terça-feira, 15 de abril de 2008


O Abacate


O abacate é um fruto carnoso, com núcleo duríssimo. Sua forma, tamanho, peso e cor são diferentes para cada variedade. Pode ser verde, verde-escuro, vermelho-pardo, ou violáceo. A casca pode ser fina e delicada, ou espessa e lenhosa, como na variedade guatemalteca.


O abacateiro, pertencente à família Lauraceae, é uma frutífera de porte arbóreo. Devido à sua origem adapta-se muito bem ao clima subtropical, principalmente os cultivares e híbridos das raças mexicana e guatemalense.


Geralmente, nas melhores variedades, a semente é pequena. Foi introduzido no Brasil há quase 200 anos, oriundo da América Central, onde é consumido como legume, com sal, em saladas, conservas e sopas.


Aqui nos acostumamos ao abacate com açúcar, como fruta mesmo, inteira ou batida em creme. Para esse fim, desenvolveram-se no Brasil variedades menos oleosas e razoavelmente digestivas, mais ainda assim muito ricas em gordura - 100 gramas de polpa equivalem em gordura, ao mesmo tanto de carne de porco. O abacate dá em todo país, especialmente nas regiões livres de geadas e com temperaturas médias entre 6ºC e 20ºC. Sua colheita dura de 2 a 3 meses em geral, mas pode-se colher o ano todo, pois existem variedades precoces de meia-estação e tardias.

Em quase todo mundo o abacate é consumido principalmente na forma de salada, junto com as refeições, portanto com azeite e sal. No Brasil este hábito não é comum, pois em nosso país esse fruto é consumido basicamente na forma de vitaminas ou doces, via de regra com açúcar. Essas formas diferenciadas de consumo, têm importância muito grande com relação aos aspectos de produção, haja vista as variedades serem condicionadas de acordo com o habito de consumo.


Suas flores, embora hermafroditas, apresentam protoginia, pelo que os cultivares são classificados nos grupos A e B. Por essa razão, para assegurar efetiva polinização, recomenda-se o interplantio de cultivares de ambos os grupos. O fruto é rico em proteínas (1 a 3%) e vitaminas A e B e encerra quantidade variável de óleo na polpa (5 a 35%), na maioria ácidos graxos insaturados (60 a 84%), de grande utilização nas indústrias farmacêuticas e de cosmético, com possibilidade de emprego na culinária, sozinho, ou em mistura com o azeite de oliva. Das folhas dos cultivares da raça mexicana e híbridos, que exalam odor de aniz quando maceradas, pode-se extrair óleo essencial, com alto teor de metil chavicol, utilizado na aromatização de alimentos.

É rico em vitamina E, com cerca de 3 mg por 100g de polpa. É também rico em gordura (10 a 40% principalmente monoinsaturada) e calorias.



Calorias 162

Lipídios 16g

Carboidratos 6,4g

Fibras 2g

Proteínas 1,8g


Frutos maduros se conservam melhor na geladeira, à temperatura de 2º a 4ºC.


A árvore de casca pardacenta pode atingir até 20 metros de altura. Folhagem sempre verde. Flores pequenas e de coloração branco-esverdeada, possui odor acentuado e característico, sendo por isto atrativas para abelhas.

Pode ser cultivado em todo o Brasil, sendo conveniente plantá-lo no interior do pomar para evitar que o sol forte atinja o tronco. Deve ser plantado preferencialmente no início da estação chuvosa em solos permeáveis, profundos e adubados. A propagação mais indicada é por enxertia. Frutifica o ano todo.


O abacateiro pertence à família Lauraceae, que compreende cerca de 50 gêneros, sendo Persea o subgênero do abacate. O abacateiro comercial é pertencente a três espécies e variedades hortícolas que caracterizam as três raças:

a) Mexicana - Persea americana var. drymifolia;

b) Antilhana - P. americana var. americana, e

c) Guatemalense ou Guatemalteca - P. nubigena var. guatemalensis.

as variedades presentes no mercado hoje são: Breda, Margarida, Fortuna, Geada, Ouro Verde, Fucks e Quintal.

Fonte: www.todafruta.com.br

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